Eu e minha assistente, Hikari Shu Huey estaremos Ministrando novamente oficinas! Aberto a comunidade em geral.-No Instituto de Artes Da UFRGS-Sr. dos Passos-Centro -POA-Inscrições no local nesta semana.
Imagens de furoshiki de
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domingo, 20 de outubro de 2013
Oficinas Na Semana Acadêmica do Instituto de Artes da UFRGS
sábado, 17 de agosto de 2013
Kaito Taiko no Festival do Japão-RS
O som forte do taiko vai vibrar no Festival do Japão - RS! Confirme sua presença! https://www.facebook.com/events/283078431830083/?fref=ts
Foto de Kaito Taiko.
Foto de Kaito Taiko.
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sábado, 1 de junho de 2013
Atenção Londrina!
segunda-feira, 29 de outubro de 2012
Por: Naomi Doy
Para suprir falta de bolsos nos vestuários tradicionais (kimono, yukata, kosode), os japoneses usavam uma espécie de nécessaire preso por cordão duplo ao obi (faixa ao redor da cintura), os inroh. Eram caixinhas de metal ou madeira laqueada ornada com pinturas maki-e, e com divisões que serviam para levar medicamentos, fumo, piteira, dinheiro, selos etc.. Para maior segurança, o cordão tinha um fecho (ojime), e, para que o cordão não se soltasse, um pequeno objeto entalhado, netsuke, o prendia ao obi (ne=raiz; tsuke=amarrar, prender).
Pouco maior que o tamanho de um polegar, os netsukes eram esculpidos em materiais variados: osso, chifre, casco de tartaruga, madeira, metal, marfim. Lisinhos, sem arestas nem rugosidades, são agradáveis ao toque. De uso cotidiano até o Período Edo (1615-1868) e feitos por artesãos hábeis em miniesculturas, foram se tornando objetos de rara arte e perícia. Como à gente comum, abaixo da classe dos samurais, não era permitido usar ornamentos nem joias, a crescente classe de ricos negociantes adotou os netsukes como adornos pessoais. Para provê-los, começaram a surgir muitos artesãos escultores, criando escolas e estilos de renome. Ao redor da Restauração Meiji (1868), com os japoneses aderindo ao uso de roupas ocidentais – calças e paletós com bolsos – os inroh caíram em desuso. Mas europeus apaixonados por japonaiserie (coisas e artes japonesas) começaram a descobrir e colecionar esses objetos. Artesãos e escultores continuaram então a fabricá-los visando esses colecionadores.
Mercadores de arte em Londres notam crescentes e contínuo interesse por antigas peças de netsuke. Leilões dessas esculturas batem recordes de audiência e preço. Colecionadores e conhecedores os classificam pela antiguidade, matéria-prima, origem, estilo, escultor/entalhador, e escola. Em novembro passado, durante um leilão de coleção de netsuke do século XVIII, uma peça de marfim esculpida em figura de shishi (leão) alcançou a cifra de US$ 416.000, após lances acirrados. Essas pequenas e táteis esculturas contam histórias do Japão antigo. São figuras de inspiração diversa: gente comum (camponeses, pescadores, guerreiros), animais, peixes, conchas, insetos, deuses e diabos, máscaras, objetos do cotidiano (taças de chá, cabaças, berinjelas, flores). As expressões das figuras revelam emoções de alegria, tristeza, frustração, ira, ternura.
Pouco se sabe sobre a origem dessas esculturas. É certo que já existiam no século XV no Japão, e a inspiração dos primeiros netsukes certamente veio da China. Uma telenovela brasileira atualmente no ar fala de um antigo tesouro chinês, disputado na trama, de peças de soldadinhos (uma alusão a soldados de terracota de Xian?) que pelo preço estimado na novela (uns US$ 200.000 cada peça), só devem ser de raro e antigo jade… Mas a história deve ter-se inspirado em recente best seller europeu que fala destas obras de arte em miniatura.
Edmund de Waal, famoso ceramista inglês e autor do elegante sucesso mundial “A Lebre com Olhos de Âmbar” (intrigante relato sobre memórias de sua família centradas numa coleção de netsuke que o autor herdara de um tio-avô em Tóquio), diz: “Acho que netsukes se tornaram tão populares no Ocidente porque representam uma face muito compreensível da arte japonesa; além de agradáveis ao toque, contam histórias popularescas, de cunho tragicômico.” De Waal acrescenta que museus britânicos registram um interesse cada vez maior das pessoas por esses mimos como consequência do livro dele que já vendeu mais de 700.000 exemplares pelo mundo. O único museu dedicado a netsuke no Japão fica em Quioto, nas proximidades do Castelo de Nijô, distrito de Mibu (Kyoto Seishu Netsuke Art Museum).
Um tio, em Bastos, no interior do estado de São Paulo, conservava um inroh, que pertencera a meu avô materno. Laqueado de preto e salpicado de pétalas douradas de flor de cerejeira, era guarnecido de netsuke em marfim esculpido em figura de Ebisu, deus japonês da fortuna. Meu tio o usava para manter apetrechos de kiseru (espécie de cachimbo). Não tive a sorte de herdar nenhum netsuke antigo como o felizardo Edmund de Waal (ele herdou 264, todos valiosíssimos!), mas em criança, misto de temeroso fascínio me atraía ao brilho misterioso que emanava do inroh, e ao sorriso enigmático do Ebisu sobre a escrivaninha no gabinete do tio.
texto do site:
Asia
comentadapor Paulo Yokota
sábado, 27 de outubro de 2012
Grupo TaikoZen Jisui
As artes são uma parte importante da nossa prática Zen, e, por isso, é comum encontrar nos templos japoneses aulas de várias artes, como sadô (cerimônia de chá), kadô ou ikebana (arranjo de flores), shodô (caligrafia), baika (música zen budista), taikô (tambor sagrado), e costura, entre outras.
São práticas que incentivam o desenvolvimento de diferentes aspectos da prática zen. Algumas cultivam a tranquilidade, outras desenvolvem “espírito de grupo” e todos aprofundam a concentração e foco.
No segundo domingo de cada mês, teremos o encontro do Grupo TaikoZen Jisui. (Havendo interesse, outros encontros serão marcados através do Grupo de Discussão).
Todos os interessados são bem vindos, de todas as idades, mesmo sem qualquer conhecimento ou experiência musical e independentemente de sua crença religiosa.
São práticas que incentivam o desenvolvimento de diferentes aspectos da prática zen. Algumas cultivam a tranquilidade, outras desenvolvem “espírito de grupo” e todos aprofundam a concentração e foco.
No segundo domingo de cada mês, teremos o encontro do Grupo TaikoZen Jisui. (Havendo interesse, outros encontros serão marcados através do Grupo de Discussão).
Todos os interessados são bem vindos, de todas as idades, mesmo sem qualquer conhecimento ou experiência musical e independentemente de sua crença religiosa.
Taiko
Reproduzo abaixo trechos de um texto excelente sobre Taikô que encontrei no site da Associação Cultural e Esportiva Nikkey de Bastos:
Taiko significa tambor na língua japonesa. É um instrumento que expressa sentimentos de alegria, ira, tristeza, prazer, dando-se a sensação de deslocar os nossos espíritos até os antepassados.
A origem do Taiko data-se da Era Joumon e Yagoi há dois mil anos e eram utilizados como meio de comunicação entre as pessoas que estavam em locais diferentes. Eram também utilizados em festividades religiosas e sociais, um valioso instrumento de comunicação com a alma dos antepassados e com os Deuses. [...]
O Taiko é uma cultura que tem por objetivo a manutenção da tradição, seus valores culturais e morais.
Fala-se em alma do Taiko (entenda-se, cultura do Taiko) cuja finalidade constitui-se na confirmação da nossa vitalidade e do grito com os companheiros estimulando-se mutuamente para um viver melhor socialmente.
Assim, aos praticantes do Taiko a sua conduta disciplinar, social e moral são fatores fundamentais para ser companheiro e apoio aos parceiros com reciprocidade.
O instrumento Taiko vem sofrendo muitas mudanças após a Segunda Guerra Mundial, precisamente em 1951, por influência do Prof. Daihati Oguti que introduziu o toque coletivo ao Taiko dando sistema múltiplo, possibilitando o seu uso em concertos, inovando o mundo musical.
A vibração do Taiko som transmite a sensação de dinamismo aos praticantes e aos ouvintes, faz as pessoas se sentirem bem, sendo revigorados.
Os percursionistas do Taiko deve ter como fundamento o lema:
- desenvolver um corpo vigoroso, sadio, a coragem, a determinação e o espírito inabalável;
– implantar o sentimento que preza o respeito ao próximo e a filosofia de humildade e eficácia;
– adquirir o respeito aos mais velhos, cooperação mútua, amizade, responsabilidade, união e cultivar o caráter e a dignidade;
– aprender a arte milenar japonesa do Taiko e herdar o valor deste folclore, cultivá-lo, preservá-lo e propagá-lo.
Os praticantes do Taiko devem tocar com o corpo e alma, não basta simplesmente ficar batendo no instrumento para simplesmente fazer barulho, isso qualquer um faz, não precisa estudar e nem ser disciplinado, mas deverá tocar a alma das pessoas que ouvem a sonoridade. Taiko é uma arte, pratica-se música e condicionamento física, possibilitando o prazer, a serenidade, alegria com concentração.
Finalizando, esta é uma explanação muito sucinta, sobre o Taiko que se for filosofar sobre esta arte milenar ficaríamos várias noite discutindo.
Assim, prezados praticantes do Taiko, boa sorte e façam Bastos se orgulharem de vocês, pois representam a nossa cidade em vários eventos da região, temos a convicção de que se sairão muito bem e com louvor.
Nota: Há mais de 100 grupos de Taikô no Brasil, reunidos na Associação Brasileira de Taiko.
. Ler uma reportagem sobre o evento celebrando os 10 anos desta Associação. Ler artigo sobre Taikô do Portal Nippo-Brasil Nippo-Jovem:
Vídeos do grupo brasileiro Wakaba Taikô de Curitiba. Este grupo representou o Brasil no 14º Nippon Taiko Junior Contest, ficando entre os finalistas e recebendo um Prêmio de Menção Honrosa
Taiko significa tambor na língua japonesa. É um instrumento que expressa sentimentos de alegria, ira, tristeza, prazer, dando-se a sensação de deslocar os nossos espíritos até os antepassados.
A origem do Taiko data-se da Era Joumon e Yagoi há dois mil anos e eram utilizados como meio de comunicação entre as pessoas que estavam em locais diferentes. Eram também utilizados em festividades religiosas e sociais, um valioso instrumento de comunicação com a alma dos antepassados e com os Deuses. [...]
O Taiko é uma cultura que tem por objetivo a manutenção da tradição, seus valores culturais e morais.
Fala-se em alma do Taiko (entenda-se, cultura do Taiko) cuja finalidade constitui-se na confirmação da nossa vitalidade e do grito com os companheiros estimulando-se mutuamente para um viver melhor socialmente.
Assim, aos praticantes do Taiko a sua conduta disciplinar, social e moral são fatores fundamentais para ser companheiro e apoio aos parceiros com reciprocidade.
O instrumento Taiko vem sofrendo muitas mudanças após a Segunda Guerra Mundial, precisamente em 1951, por influência do Prof. Daihati Oguti que introduziu o toque coletivo ao Taiko dando sistema múltiplo, possibilitando o seu uso em concertos, inovando o mundo musical.
A vibração do Taiko som transmite a sensação de dinamismo aos praticantes e aos ouvintes, faz as pessoas se sentirem bem, sendo revigorados.
Os percursionistas do Taiko deve ter como fundamento o lema:
- desenvolver um corpo vigoroso, sadio, a coragem, a determinação e o espírito inabalável;
– implantar o sentimento que preza o respeito ao próximo e a filosofia de humildade e eficácia;
– adquirir o respeito aos mais velhos, cooperação mútua, amizade, responsabilidade, união e cultivar o caráter e a dignidade;
– aprender a arte milenar japonesa do Taiko e herdar o valor deste folclore, cultivá-lo, preservá-lo e propagá-lo.
Os praticantes do Taiko devem tocar com o corpo e alma, não basta simplesmente ficar batendo no instrumento para simplesmente fazer barulho, isso qualquer um faz, não precisa estudar e nem ser disciplinado, mas deverá tocar a alma das pessoas que ouvem a sonoridade. Taiko é uma arte, pratica-se música e condicionamento física, possibilitando o prazer, a serenidade, alegria com concentração.
Finalizando, esta é uma explanação muito sucinta, sobre o Taiko que se for filosofar sobre esta arte milenar ficaríamos várias noite discutindo.
Assim, prezados praticantes do Taiko, boa sorte e façam Bastos se orgulharem de vocês, pois representam a nossa cidade em vários eventos da região, temos a convicção de que se sairão muito bem e com louvor.
Nota: Há mais de 100 grupos de Taikô no Brasil, reunidos na Associação Brasileira de Taiko.
. Ler uma reportagem sobre o evento celebrando os 10 anos desta Associação. Ler artigo sobre Taikô do Portal Nippo-Brasil Nippo-Jovem:
terça-feira, 9 de outubro de 2012
1º Encontro Garibaldense da Cultura Japonesa
O Escritório Consular do Japão em Porto Alegre, a Fundação Japão em São Paulo e o Corpo de Bombeiros Voluntários de Garibaldi promovem o 1º Encontro Garibaldense da Cultura Japonesa, a ser realizado nos dias 19 e 20 de outubro de 2012, na Faculdade Fisul (Av. Presidente Vargas, 561 – Garibaldi/RS).
Com a finalidade de divulgar a cultura japonesa e promover o intercâmbio cultural entre os gaúchos e os japoneses, esse importante evento contará com a colaboração da colônia japonesa do Rio Grande do Sul. Com a entrada franca, o público terá a oportunidade de vivenciar algumas particularidades da cultura japonesa, através das diversas atividades que serão apresentadas, desde as artes marciais, danças típicas japonesas, karaokê, Ikebana (arranjo floral), Bonsai, caligrafia japonesa, Origami (dobradura de papel), massagem shiatsu, cosplay, estandes de animê e mangá (histórias em quadrinhos) até a típica culinária japonesa, onde não são raros os pratos completamente incorporados e difundidos entre os brasileiros, tais como: o sushi, o yakitori e o yakisoba.
Para abrilhantar esse encontro na cidade de Garibaldi, contaremos também com a participação especial de convidados de São Paulo. Entre eles estão, um grupo de danças e de tambores japoneses, a Especialista em Saquê, Yasmin Yonashiro, e a Origamista Adriana Suzuki.
A abertura do evento acontecerá no auditório da Faculdade Fisul, na sexta-feira, dia 19 de outubro, às 19:30h, com uma palestra sobre saquê (bebida tradicional do Japão), com a Sake Sommelier Yasmin Yonashiro.
No dia 20, sábado, as atividades acontecerão das 10 às 18:30h, iniciando com a palestra da Origamista Adriana Suzuki sobre a arte da dobradura de papel.
Maiores informações: fone (51) 3334-1299
quinta-feira, 13 de outubro de 2011
Palestra sobre teatro tradicional japones! IMPERDÍVEL
O Escritório Consular do Japão em Porto Alegre promove a palestra
"O TEATRO TRADICIONAL DO JAPÃO"
Uma visão panorâmica de sua história, evolução e função social
Palestrante: PROF. PAULO W. GICK
(JA FUI EM PALESTRAS DELE E RECOMENDO!!)
Estudioso da cultura japonesa de longa data, há anos se dedica a arte dramática tradicional japonesa, adaptando e dirigindo peças do teatro japonês para o público brasileiro, sendo reconhecido e condecorado pelo Japão, por sua valiosa contribuição na promoção e difusão da cultura japonesa.
Dia: 14 de outubro de 2011 (sexta-feira)
Horário: às 19h30min
Local: Faculdade de Educação da UFRGS
Av. Paulo Gama, s/n – térreo – sala 101
Porto Alegre - RS
Entrada Franca
Maiores informações pelo telefone (51) 3334-1299
"O TEATRO TRADICIONAL DO JAPÃO"
Uma visão panorâmica de sua história, evolução e função social
Palestrante: PROF. PAULO W. GICK
(JA FUI EM PALESTRAS DELE E RECOMENDO!!)
Estudioso da cultura japonesa de longa data, há anos se dedica a arte dramática tradicional japonesa, adaptando e dirigindo peças do teatro japonês para o público brasileiro, sendo reconhecido e condecorado pelo Japão, por sua valiosa contribuição na promoção e difusão da cultura japonesa.
Dia: 14 de outubro de 2011 (sexta-feira)
Horário: às 19h30min
Local: Faculdade de Educação da UFRGS
Av. Paulo Gama, s/n – térreo – sala 101
Porto Alegre - RS
Entrada Franca
Maiores informações pelo telefone (51) 3334-1299
terça-feira, 4 de outubro de 2011
Washi Ningyo
Aconteceu nesta terça -feira dia 04/10/2011, No Instituto de Artes da UFRGS, em Porto alegre,a II oficina de Washi Ningyo,que ministrei em atividade integrante da semana acadêmica.
Como coordenadora do Nucleo de Artes e Tradições do IA, o NATORI-IA, eu ja havia recebido muitos pedidos pra repatir essa oficina , e foi muito bacana. Assim que eu puder posto as fotos pra vocês.
Enquanto isso, deixo um pouco sobre o assunto e um tutorial bem fácil.
As Washi Ningyo, são bonecas proprias da provincia de Tokyo. Tradicionalmente eram dadas
ás meninas para ensinar-lhes a vestir o kimono. Também são utilizadas em cerimonias purificadoras, como no festival Hina Matsuri no qual as bonecas são sopradas e frotadas para posteriormente ser jogadas no rio para que levem toda má sorte com elas.
As bonecas podem representar mitos e motivos da cultura tradicional, costumes, cenas da vida social do Japão, ou mesmo o teatro, os contos, a historia ou as lendas do país. Os personagens comumente representados são geishas e maikos, soldados samurai, figuras e atores do teatro Noh ou do Kabuki, etc., por isso que exigem aprofundamento na simbología dos estampados tradicionais, em códigos de cores e tipologías para o kimono, em elementos de gestualidade e expressões japonesas, em adornos, atributos e penteados possiveis.
São realizadas em dois tipos, as planas chamadas Shiori Ningyo, e as tridimensionais chamadas Anesama Ningyo (literalmente boneca da irmã maior).
Shiori Ningyo
São usadas como marcadores de livros, ou mesmo se emolduram para decoração mural.
Anesama Ningyo
Estas verdadeiras “esculturas” de papel, são montadas em bases para que possam ser apreciadas desde qualquer perspectiva,ou mesmo em meio a pequenos cenários.
A seguir o tutorial para a confecção de uma ningyo básica:
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terça-feira, 22 de fevereiro de 2011
VII Encontro com o Japão-UFRGS
VII encontro com o japão e Seminário de verão de professores de lingua japonesa.
Local: Plenarinho da Reitoria da UFRGSRua Paulo Gama nº 110, bairro Centro - Porto Alegre
Data: 11 e 12 de março, manhã, tarde e à noite
Cartaz VII Encontro com o Japão - clique aqui
O VII encontro com o japão acontecerá nos dias 11 e 12 de março de 2011. O VII Encontro com o Japão terá um caráter interdisciplinar com comunicações em diversas áreas.
Veja lista de hotéis em Porto Alegre
Inscrições para comunicações abertas até 4 de março de 2011.
Os comunicadores deverão ter titulação mínima de graduandos, em qualquer área do conhecimento. As comunicações serão selecionadas pela comissão organizadora.
Porto Alegre, Campus Centro da UFRGS.
O VII Encontro com o Japão busca proporcionar ao público acadêmico um espaço para discussões, comunicações, mostras culturais e oficinas com temas ligados ao Japão.
Áreas acadêmicas para apresentação de trabalhos
Relato de experiência no ensino de língua japonesa;
Metodologia de ensino do japonês;
História, Imigração e cultura;
Aspectos da etnia japonesa nos dias atuais: língua e literatura;
Artes visuais;
Aspectos da cultura pop japonesa atual: Moda, Música, Mangá, Animes entre outros.
Valor das inscrições
Inscrições para ouvintes: R$ 10,00 - dez reais.
Inscrições para comunicadores: R$ 35,00 - trinta e cinco reais.
Apresentação de trabalhos
Os trabalhos completos deverão ter entre 10 e 15 páginas e no máximo 500 kbytes.
A ficha de inscrição deve conter os seguintes dados:
Nome:
Titulação:
Área da titulação:
Nome do trabalho:
e-mail:
telefone de contato:
instituição ao qual o trabalho está vinculado:
Envie seus dados com o trabalho anexado para o e-mail:
memorialjapao@gmail.com
Normas para o envio dos trabalhos
Trabalhos devem ter entre 10 e 15 páginas.
Fonte Arial 11, espaço 1,5, justificado, recuo de 1,5 cm na primeira linha.
Margem de 2,5 cm esquerda, direita, em cima e em baixo.
Título em Negrito, Arial 11, centralizado.
Nome d@(s) autor(es/as) com alinhamento à direita, com nota de rodapé para informações instituicionais(titulação, instituição, bolsista, etc).
Citações até 3 linhas no corpo do texto. Acima de 3 linhas, com recuo de 4 cm, fonte 10, espaço simples, com espaço antes de depois da citação.
Notas de rodapé somente explicativas. As citações devem seguir o modelo Autor, data ou Autor, data: página (por exemplo: Gonçalvez, 1990, ou Gonçalvez, 1990:15).
Bibliografia no final do texto em Arial 10, espaço
Inscrições VII encontro com o Japão
NEJA-UFRGS / NEP -UFSM
Universidade Federal de Santa Maria
Website construído utilizando o Assistente Web - CPD/2004
terça-feira, 7 de dezembro de 2010
Museu encantador GHIBLI
Museu do anime no Japão
Personagens do mestre do anime, Hayao Miyazaki, ganham vida em atração turística em Tokyo. O lugar é tão disputado que é preciso comprar ingresso com 3 meses de antecedência
por Redação Made in Japan
31.12.2008
31.12.2008
“Mãe, eu quero um desses em casa!” - O Neko-bus de “Tonari no Totoro”(1988) é o personagem mais querido do museu. Apesar dos protestos, é só para menores de 12 anos.
“Professora, quem é esse grandão?”
Todos se impressionam com a réplica do robô de “Castle in the sky” (Tenkuu no shiro Laputa), primeiro longa-metragem do Studio Ghibli. Toda a ambientação do museu tem conexão com as obras de Hayao Miyazaki, que demorou mais de 3 anos apenas para finalizar o projeto de construção.A imagem que todos costumam ter de um museu é a de um ambiente careta, sério, e muitas vezes sem graça.
Mas, o que esperar de um museu idealizado pelo Studio Ghibli, de Hayao Miyazaki, mago da animação japonesa e criador de personagens como o monstro Totoro, que há quase 20 anos faz parte do imaginário de crianças e adultos de todo o Japão? Simples, espere o melhor. E seja persistente, porque o museu é tão famoso que pessoas do mundo inteiro tentam comprar o ingresso com meses de antecedência.
“Vamos nos perder juntos” é o tema desse museu cheio de atalhos e passagens secretas, desenhado pelo próprio Hayao para que as crianças “se percam” dos pais e entrem em uma divertida viagem em que a única coisa que precisam fazer é seguir os próprios instintos.
O Museu Ghibli é quase todo interativo: praticamente todos objetos e máquinas do ambiente foram feitos para que a criança, guiada pela curiosidade, mexa, toque, aperte e abra qualquer coisa que veja pela frente.
“Posso tocar mesmo?”. Nem mesmo as crianças mais atiradas acreditam que grande parte dos objetos está lá para ser tocado. Elas olham desconfiadas para o atencioso staff do museu, que os autoriza a fazer a farra, literalmente.
O maior sucesso do museu é o “Neko-bus”, um enorme gato de pelúcia em formato de ônibus no qual a molecada se amontoa, pula e se diverte como nunca. Um programa obrigatório para todos que possuem um filho pequeno. Se ele já não for tão pequeno assim, continua sendo uma bela dica para um dia de folga em família.
Museu Ghibli
Quando: das 10h às 18h. Fecha em feriados
Local: Tokyo
Tel: 0570-055777
Site: www.ghibli-museum.jp
Como chegar
Pegue o trem expresso da linha JR Chuou. Desça na estação de Mitaka, saída pela face Sul. Há ônibus especiais que saem diretamente para o museu, com apenas 5 min de viagem. O preço da passagem é de 200 ienes.
Venda:
As reservas são feitas em japonês
Reservas pelo telefone: 0570-084-003
Reservas pela internet ou pelo celular: www2.lawsonticket.com
A retirada dos ingressos é feita exclusivamente“¨nas lojas LAWSON (todo dia 10 do mês)
Logo após o portão de entrada, Totoro - personagem-símbolo das produções de Miyazaki - recepciona os visitantes que vem de todos os cantos do mundo.
O criadorVeja Também
Hayao Miyazaki é um dos mais famosos e respeitados criadores de anime. Seu apelido no meio cinematográfico é “Walt Disney japonês”. Isso por causa da qualidade do seu trabalho, as histórias que encantam pessoas de todas as idades e a sua adoração pelas crianças. Além de ser o “pai” do personagem Totoro, criou os filmes “A Viagem de Chihiro” e “O Castelo Animado” - sucessos em todo o mundo.
Miyazaki nasceu em Akebono, bairro localizado em Tokyo, em 5 de janeiro de 1941. Na sua adolescência, sofreu com a doença da mãe: tuberculose espinhal que a deixou de cama por nove anos. O longa Meu Vizinho Totoro é uma homenagem a essa fase da vida do criador, e muitos críticos consideram esse desenho animado como autobiográfico.
:. Artistas arrecadam fundos para salvar o “lar” de Totoro
:. Loja em Tóquio vende doce de Totoro
:. Studio Ghibli anuncia seu novo filme
:. Ghibli influencia Kung Fu Panda, Guerras Clônicas e “UP” da Pixar
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terça-feira, 30 de novembro de 2010
AMATERASU
(Gloriosa Deusa que Brilha no Céu)
Amaterasu é uma deusa shinto do sol; ela é a ancestral mítica da família real do Japão. Seu nome completo é Amaterasu-o-mi-kami, que significa "Gloriosa Deusa que Brilha no Céu".
Amaterasu também é considerada a criadora do cultivo de arroz e da farinha, do uso do bicho-da-seda e de tecer com um tear.
Seu santuário mais importante, o Santuário Ise, está localizado em Ise, na ilha de Honshu, no Japão. O templo é demolido e reconstruído à cada vinte anos, desde o ano de 690, pois a religião shinto enfatiza a pureza e limpeza. Nesse templo, ela é representada por um espelho. Galos, que andam em profusão no solo do templo, são sagrados para ela, pois saúdam o sol a cada manhã.
É o sol nascente, o símbolo de Amaterasu que aparece na bandeira nacional japonesa e o povo a saúda todas as manhãs com orações e palmas. Pipas e flechas celestiais também são seus símbolos.
Ela é homenageada, todo dia 17 de julho, com procissões de rua por todo o país. Ela também é celebrada no dia 21 de dezembro, no solstício de inverno, pelo o nascimento da luz, quando saiu da caverna e restituiu o calor e a luz ao mundo.
Amaterasu - Versão 1
Para entender porque Amaterasu Omikami é objeto de tamanha devoção, deve-se pesquisar suas origens. Existem diversas versões da história de sua criação.
Uma relata que os dois deuses criadores, Izanagi no Mikoto (Homem que convida) e Izanami no Mikoto (Mulher que convida), descendentes diretos dos céus, e que juntos produziram várias ilhas do Japão, além de montanhas, rios e mares que o cercam. Então eles se comprometeram com a sua maior obra: gerar uma grande deidade que pudesse governar sobre todos esse domínios.
Primeiro, eles procriaram Amaterasu Omikami, cujo resplendor brilhava nas seis direções (norte, sul, leste, oeste, acima e abaixo). Os divinos pais estavam tão encantados com esta criança que, imediatamente a enviaram aos céus e a fixaram lá para que governasse sobre tudo que ela pudesse enxergar. Depois, Izanami e Izanagi criaram Tsukiyomi no Mikoto, o Deus da Lua, que eles também enviaram aos céus e designaram como o consorte celestial de Amaterasu, para governar junto com ela. Em seguida, os deuses criadores geraram uma "Criança Parasita", que no entanto surgiu tão mal feito e deformado, que eles, com grande pesar, colocaram em um bote e abandonaram-o ao vento. Por último, Izanami e Izanagi procriaram Susanoo -no-mikoto, o Deus da Tempestade, a quem eles inicialmente deram o domínio sobre os mares, mas depois o enviaram para baixo para governar Yomi, o submundo das trevas.
Amaterasu - Versão 2
Em outra versão da origem de Amaterasu e seus irmãos e irmãs, o deus Izanagi é seu único progenitor. De acordo com a narrativa, Izanagi desejava criar uma deidade que fosse notável para governar o Universo visível. Depois de muito pensar, ele pegou um espelho com sua mão esquerda e dele produziu Amaterasu Omikami. Então ele pegou outro espelho com sua mão direita e criou Tsukiyomi no Mikoto. Depois disso, Izanagi virou sua cabeça e olhou de soslaio, e desse gesto Susanoo emergiu como um ser.
Amaterasu - Versão 3
A terceira versão da origem da Deusa do Sol consta no Kojiki. Esta interpretação da história, a coloca em um contexto muito mais sombrio, envolvendo o conceito de morte, putrefação e a necessidade de purificação.
A narrativa aborda tudo isso, tendo como ponto de partida nas várias ações criativas, pelas quais Izanagi e Izanami produziram as ilhas do Japão e todo o universo natural. Tudo parece estar indo bem, quando de repente Ianami dá à luz a Kagu-Tsuchi (Criança do Fogo), que queima seu ventre quando sai. Gravemente ferida, Izanami adoece e morre. Profundamente perturbado, Izanagi desce até Yomi, na esperança de trazer de volta sua amada esposa.
Ele consegue encontrá-la e falar com ela, mas então, em um aterrorizante reverso do destino, ele descobre que sua carne estava em decomposição, sendo comida pelos vermes. Horrorizado, Izanagi foge e ele quase perde sua vida. Ao atingir o mundo superior, ele se sente maculado e impuro. Por isso, decide se purificar. Ao se banhar, ele lavou primeiro seu olho esquerdo e fez nascer a grande deusa, Amaterasu Omikami. Então ele lavou seu olho direito e criou Tsukiyomi-no-mikoto. Finalmente Izanagi lavou seu nariz e dele surgiu Susanoo -no-mikoto.
As relações entre Amaterasu e seu irmão mais novo eram instáveis desde o começo. Susanoo parecia ser o proverbial criador de danos, pregando malvadas peças e aborrecendo constantemente sua irmã mais velha. Além disso, ele parecia incapaz de aceitar a trágica morte de sua mãe. Seu choro constante e lamentações causaram o definhamento das florestas nas montanhas e os rios e córregos secaram. Finalmente, seu pai Izanagi mandou que ele deixasse o domínio terrestre e descesse para Yomi. No entanto, antes de partir, Susanoo decidiu visitar sua irmã pela última vez. Ao se aproximar, ele fez tanto barulho que as montanhas e rios tremeram. Ao encontrar Amaterasu, ele lhe disse que não pretendia prejudicá-la, que queria apenas se despedir, antes de partir para o reino onde estava sua mãe. Amaterasu ainda suspeitava, mas Susanoo propôs que, como sinal de sua amizade, eles poderiam gerar um descendente, se desejassem. Seu divino ato de procriação assumiu a forma de uma devoração recíproca de seus mais sagrados talismãs; ele consumiu o colar de Amaterasu e ela sua espada. Deste ato, vários deuses e deusas foram criados, dentre eles Ame no Oshi-ho-Mimi no Mikoto (Realmente eu conquistei a Velocidade Celestial da Grande Venerável Figura), que depois se tornou o ancestral da linhagem imperial japonesa.
No entanto, a afeição resultante dessa troca de energias criativas provou ser curta. Quando Susanoo retornou para ver Amaterasu, ele estava selvagem e irresponsável. Ele destruiu a divisão dos campos de arroz, feita por Amaterasu e a preencheu com fossos. Então ele jogou excremento no palácio de sua irmã. Depois disso, Susanoo encontrou Amaterasu sentada em um grande saguão, olhando outras deidades tecerem celestiais peças de vestuário. O Deus das Tempestades abriu um buraco no telhado e atirou um cavalo morte no saguão. As deusas que teciam ficaram tão assustadas que muitas se feriram e algumas chegaram a morrer. Amaterasu ficou tão horrorizada com o incidente, que se escondeu em uma caverna funda, no centro da terra, chamada de "Caverna Rochosa" e se recusou a sair. Como resultado, o mundo mergulhou na escuridão.
Os deuses penduraram o Yata no Kagami (Espelho de Oito Lados) e as curvadas jóias Yasakani no Magatama, na sagrada árvore sakaki, localizada em frente à caverna. Por meio desses artifícios, eles esperavam iludir Amaterasu que ainda havia luz no mundo, apesar de sua ausência. Enquanto isso, a deusa Ame no Uzume subiu encima de uma tina invertida para dançar. Tomada pela excitação de sua dança, ela despiu toda a sua roupa. Isos fez os oitocentos deuses rolarem de rir. Eles riram tão alto que despertaram a curiosidade de Amaterasu.
Como Amaterasu abriu a entrada devagar e suavemente, os galos começaram a cantar, as jóias Magatama brilharam e o espelho pendurado na árvore refletiu sua luz. Ela então pensou de havia alguém ou algo igual a ela, iluminando o mundo.
Quando ela abriu a entrada um pouco mais, a deidade Ama no Tajikara-wo no Kami (Deidade Masculina da Mão Forte), que estava esperando atrás da entrada, puxou Amaterasu para fora e gentilmente bloqueou a caverna.
Amaterasu concordou em permanecer no mundo visível e nunca mais se retirar. No entanto, ela ainda estava zangada com Susanoo e queria que ele fosse punido pelo que havia feito. Os deuses decidiram exilar Susanoo. Eles cortaram sua barba e bigode, arrancaram suas unhas das mãos e pés e o chutaram fora dos céus. Castigado, ele desceu na região de Izumo e decidiu se corrigir. Logo depois, Susanoo derrotou o dragão Yamato no Orochi, que estava saqueando a região de Izumo há muito tempo.
Quando o vitorioso Deus das Tempestades encontrou na cauda do monstro uma maravilhosa espada, Kusanagi no Tsurugi (Cortador de Grama), ele decidiu dá-la a Amaterasu como uma oferenda apaziguadora para se retificar de suas danos.
Enquanto isso, Amaterasu tinha planos ambiciosos para seu primeiro filho, com Susanoo, Ame no Oshi-ho-Mimi no Mikoto. Depois de se consultar com Takami-Musubi no Mikoto (Altamente Venerável e Desenvolvido, os Três Deuses Primordiais), dois deles concordaram em enviar Ame no Oshi-ho-Mimi à terra, para impor ordem no desregrado mundo terrestre. No entanto, o último deus ficou parado por um tempo na Ponte Flutuante dos Céus e ceticamente, analisou o mundo abaixo; então ele decidiu que a terra por demais incontrolável e retornou aos céus. Amaterasu e Takami-Musubi então se aconselharam com outro deus celestial e resolveram enviar Ame no Hohi no Mikoto (outro descendente de Amaterasu e Susanoo) para tentar novamente. Mas Ame no Hohi não voltou com nenhuma notícia. Isso frustrou profundamente is oitocentos deuses celestiais; então eles enviaram o um grande deus guerreiro, Ame Wakahiko para a terá, armado com um divino arco e flecha. Infelizmente, logo depois de ter chegado a terra, este deus mudou de idéia e esqueceu tudo sobre os céus. Dentro de um curto tempo, Ame Wakahiko se casou com a deusa terrestre, Shitateru-Hime. Oito anos se passaram, sem notícias de Ame Wakahiko. Os deuses estavam muito curiosos; então decidiram enviar Nanaki, o faisão sagrado, cuja tarefa era falar com Ame Wakahiko. Em seu caminho, o pássaro pousou em um galho de uma árvore e foi visto por Ame Wakahiko, que prontamente atirou uma das flechas que os deuses haviam lhe dado. Depois de matar o pássaro, a flecha divina continuou a voar, até aterrisar aos pés de Amaterasu e Takami-Musubi. Os altos deuses imediatamente perceberam que era uma das flechas de Ame Wakahiko. Enfurecidos, eles arremessaram a flecha de volta a terra, onde ela atingiu o coração de Ame Wakahiko e o matou.
Depois desses acontecimentos, o filho de Amaterasu, Ame no Oshi-ho-Mimi, teve um filho chamado Ninigi no Mikoto. Este jovem deus também era neto de Takami-Musubi, e dessa maneira era duplamente dotado com supremos poderes divinos.
Ao enviar seu Venerável neto à terra, Amaterasu confiou a Ninigi as Três Sagradas Regalias: o Yata no Kagami, as Yasakani no Magatama e a espada Kusanagi no Tsurugi. Quando entregou o espelho, Amaterasu disse a Ninigi: "Respeite este espelho exatamente como se ele fosse nosso venerável espírito e o reverencie como se nos reverenciasse." Ninigi concordou. Com a mente cheia de devoção e lealdade ao seu sagrado dever, ele desceu para terra e iniciou a organização do mundo desregrado.
Logo depois disso, Ninigi se casou com Kono-Hana-Sakuya-Hime (Princesa Florida Brilhantemente como as Flores das Árvores), a filha da deidade Possuidor da Grande Montanha. Eles tiveram dois filhos, Ho-no-susori no Mikoto e Hiko-hoho-demi, dos quais o primeiro se tornou o ancestral de Jimmu, o primeiro imperador do Japão.
Fonte:(Site da Aliança Cultural Brasil -Japão)
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