terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Museu encantador GHIBLI

Museu do anime no Japão

Personagens do mestre do anime, Hayao Miyazaki, ganham vida em atração turística em Tokyo. O lugar é tão disputado que é preciso comprar ingresso com 3 meses de antecedência


por Redação Made in Japan
31.12.2008
Divulgação
“Mãe, eu quero um desses em casa!” - O Neko-bus de “Tonari no Totoro”(1988) é o personagem mais querido do museu. Apesar dos protestos, é só para menores de 12 anos.
Apesar dos pais se preocuparem com a educação dos filhos, um museu dificilmente seria a primeira opção para um dia de passeio com a criançada.
“Professora, quem é esse grandão?”
DivulgaçãoTodos se impressionam com a réplica do robô de “Castle in the sky” (Tenkuu no shiro Laputa), primeiro longa-metragem do Studio Ghibli. Toda a ambientação do museu tem conexão com as obras de Hayao Miyazaki, que demorou mais de 3 anos apenas para finalizar o projeto de construção.
A imagem que todos costumam ter de um museu é a de um ambiente careta, sério, e muitas vezes sem graça.
Mas, o que esperar de um museu idealizado pelo Studio Ghibli, de Hayao Miyazaki, mago da animação japonesa e criador de personagens como o monstro Totoro, que há quase 20 anos faz parte do imaginário de crianças e adultos de todo o Japão? Simples, espere o melhor. E seja persistente, porque o museu é tão famoso que pessoas do mundo inteiro tentam comprar o ingresso com meses de antecedência.
“Vamos nos perder juntos” é o tema desse museu cheio de atalhos e passagens secretas, desenhado pelo próprio Hayao para que as crianças “se percam” dos pais e entrem em uma divertida viagem em que a única coisa que precisam fazer é seguir os próprios instintos.
O Museu Ghibli é quase todo interativo: praticamente todos objetos e máquinas do ambiente foram feitos para que a criança, guiada pela curiosidade, mexa, toque, aperte e abra qualquer coisa que veja pela frente.
Divulgação
“Posso tocar mesmo?”. Nem mesmo as crianças mais atiradas acreditam que grande parte dos objetos está lá para ser tocado. Elas olham desconfiadas para o atencioso staff do museu, que os autoriza a fazer a farra, literalmente.
DivulgaçãoCompras - A lojinha “Mama Aiuto!” vende todos os tipos de souvenir baseados nas animações do Studio Ghibli. Desde pequenos chaveirinhos para celular, até enormes réplicas das inúmeras naves, robôs e seres inclassificáveis criados pelo rei da animação japonesa.Apesar de tantos outros clássicos produzidos pelo Studio Ghibli, os personagens de “Meu Vizinho Totoro” (Tonari no Totoro), de 1984, ainda são absolutos em relação às crianças.
O maior sucesso do museu é o “Neko-bus”, um enorme gato de pelúcia em formato de ônibus no qual a molecada se amontoa, pula e se diverte como nunca. Um programa obrigatório para todos que possuem um filho pequeno. Se ele já não for tão pequeno assim, continua sendo uma bela dica para um dia de folga em família.
Museu Ghibli
Quando: das 10h às 18h. Fecha em feriados
Local: Tokyo
Tel: 0570-055777
Site: www.ghibli-museum.jp
Como chegar
Pegue o trem expresso da linha JR Chuou. Desça na estação de Mitaka, saída pela face Sul. Há ônibus especiais que saem diretamente para o museu, com apenas 5 min de viagem. O preço da passagem é de 200 ienes.
Venda:
As reservas são feitas em japonês
Reservas pelo telefone: 0570-084-003
Reservas pela internet ou pelo celular: www2.lawsonticket.com
A retirada dos ingressos é feita exclusivamente“¨nas lojas LAWSON (todo dia 10 do mês)
Divulgação
Logo após o portão de entrada, Totoro - personagem-símbolo das produções de Miyazaki - recepciona os visitantes que vem de todos os cantos do mundo.
DivulgaçãoO criador
Hayao Miyazaki é um dos mais famosos e respeitados criadores de anime. Seu apelido no meio cinematográfico é “Walt Disney japonês”. Isso por causa da qualidade do seu trabalho, as histórias que encantam pessoas de todas as idades e a sua adoração pelas crianças. Além de ser o “pai” do personagem Totoro, criou os filmes “A Viagem de Chihiro” e “O Castelo Animado” - sucessos em todo o mundo.
Miyazaki nasceu em Akebono, bairro localizado em Tokyo, em 5 de janeiro de 1941. Na sua adolescência, sofreu com a doença da mãe: tuberculose espinhal que a deixou de cama por nove anos. O longa Meu Vizinho Totoro é uma homenagem a essa fase da vida do criador, e muitos críticos consideram esse desenho animado como autobiográfico.
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